Em 2013 vamos comemorar os 200 anos de nascimento
de Antonio Frederico Ozanam, um homem modelo de vida para todos nós cristão, e
não só como cristãos, mas como pai, marido, profissional, amigo e claro
vicentino.
A
curta vida de Ozanam homem feito de espírito e carne como nós, foi vivida da
mais bela maneira possível, Ozanam viveu pelo bem do próximo, dentro das
Sagradas Escrituras e amando a Igreja Católica.
Quando
dizemos que a vida de Ozanam foi curta estamos nos referindo de maneira numérica,
mas de modo algum de vida vivida, dessa maneira Ozanam viveu por nós todos.
Ozanam nasceu em 23 de abril de 1813 e faleceu em 08 de setembro de 1853, ou
seja, Ozanam se despede aos seus 40 anos de idade.
Quando nós invocamos o Bem-Aventurado Ozanam, não
será em primeiro lugar para obter qualquer favor: Será essencialmente para que
a nossa vida de homens seja vivificada pelo seu exemplo e pelo seu testemunho.
Descobrimos em Ozanam uma alma palpitante, um
coração generoso, nunca satisfeito, sempre atento, batendo ao ritmo da vida do
próximo, dos seus amigos, dos seus irmãos na adversidade.
Como qualquer pessoa, preocupava-se com sua saúde,
com a sorte dos seus, com os seus meios de subsistência, com seu futuro, com
seus êxitos, com sua promoção na Universidade, com a obtenção de um premio ou
de uma condecoração, ou, muito simplesmente, com a vida que seguia e que não
lhe permitia levar até o fim a sua obra científica.
Frederico Ozanam foi o homem das Beatitudes
evangélicas: pobre em espírito, doce, de coração puro, foi perseguido pela
justiça por ter tomado a chefia do "partido do amor": aquele mesmo de
que Cristo foi o fundador.
Na vida de Frederico, a amizade e o amor foram
sempre indissociáveis. É raro na história cristã, na historia dos santos, em
particular, encontrar uma sensibilidade igual à sua sempre em consonância com
as alegrias e as dores daqueles que ele amava. Pode-se ver, sem duvidar, o seu
lado franciscano, sempre presente ao longo de toda a sua existência.
Aos olhos de Frederico Ozanam, a fé sem caridade
não tinha o menor sentido. Por isso, quando ele se dirigia aos seus jovens
amigos, os seus conselhos depressa se tornavam consensos: "A terra está
fria, somos nós, católicos, que temos de reavivar o calor vital que se
extingue, somos nós que temos de recomeçar a grande obra de regeneração, nem
que recomece a era dos mártires...”
Ficaremos nós indiferentes no meio de um mundo que
sofre e que geme? - "E nós, meus caros amigos, não fazemos nada para nos parecermos
com os santos que amamos?...
* Texto retirado da Revista "Ozanam - Um Santo leigo para o nosso tempo" Éditions du Signe
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